terça-feira, 8 de outubro de 2013

02 a 04.10.2013 - Dias 169 a 171 - Paris

O tempo manteve-se bom, para sorte da Ivy e nossa também ...


  Montmartre : A Igreja Sacré-Coeur perto de outras é uma "criança": iniciou a construção em 1870 e foi concluída em 1914. 
Há 200 anos essa colina é procurada pelos artistas e de noite pelos "bicho-grilo" ... atualmente os artistas de rua e retratistas vivem do comércio turístico mas mesmo assim o bairro mantém uma aura meio decadente, um pouco "mundana" com seus inferninhos à toda noite adentro! 
Outra curiosidade dessa região é a existência do vinhedo de Montmartre: pequeno e é o último da cidade de Paris. A colheita é celebrada no primeiro sábado de outubro.  

Jantamos num pub irlandês na escadaria de Montmartre: fish&chips e cidra 
 Aqui o Cabaré mais animado da região, esse ônibus parado aí atrás está derramando gente do "Oriente" para jantar e assistir o espetáculo incluindo o Can-Can ... muito $$ para nosso bolso ... ficamos ali vendo a fila só aumentando, mas tinha muito mais gente também no gargarejo!

Construído em 1885, se transformou em teatro de shows em 1900. Somente as pás vermelhas são as originais da antiga casa noturna.
Henri de Toulouse-Lautrec imortalizou na tela os espetáculos de can-can. 

Dia seguinte o programa é conhecer Arco do Triunfo: a pedra fundamental so que seria o maior arco triunfal do mundo foi lançada em 1805 mas problemas menores, como a queda do poder de Napoleão, retardaram a construção até 1836. Interessante que falam em desprestígio mas mesmo assim foi construído ... 
e flanar pela Avenida Campos Elíseos=Champs-Elysées , onde as grifes se sucedem e a gente vai passando rapidinho, sem parar, ops! sem parar não cara pálida! E o Silvano consegue passar batido com as lojas mega-ultra-pomposas de Toyota, Mercedes-Benz, Renault, Citroen ... E pensar que aquela região até 1667 era um pântano!

 Outro passeio que fizemos esses dias - meio a contragosto da parte da  Ivy - foi a ida ao Cemitério Père Lachaise , considerado o de maior prestígio de Paris, na região leste da cidade sobre uma colina arborizada.
Foi inaugurado em 1803 e seus limites foram estendidos 6 vezes no século 19.
Na verdade no início não teve muito Ibope, até que alguém teve a ideia de transferir ossadas de personalidades importantes e aí acabou o problema: todos queriam ser enterrados com pompa e circunstância no Père Lachaise - esse era o nome do confessor do Rei Luis XIV e dono dessas terras. 
JIM MORRISON , vocalista da banda de rock The Doors, morreu em Paris a 13/JUL/1971, aos 27 anos. Devido ao afluxo de fãs atualmente não é possível chegar perto do túmulo, cercado com grades, os troncos das árvores enrolados para que não escrevam mais do já o fizeram e tem sempre seguranças por perto.   
O número de celebridades é grande, o roteiro é cansativo, são muitas aléas, subidas e descidas. Uma forma de visitar é fazer a lição de casa: copiar o mapa pelo google, descobrir quem você quer ver e muita disposição. As ruas e ruelas são todas numeradas e com nome, dá trabalho mas encontra-se. 
Allan Kardec: parece um dólmen o local onde ele está enterrado. É grande o número de brasileiros que vão ao cemitério exclusivamente por conta de Allan Kardec

Alguns dos ilustres moradores: Honoré de Balzac, Edith Piaf, Oscar Wilde, Augusto Comte, Chopin, Isadora Duncan, Abelardo e Heloísa etc, etc etc e tal. Vale a pena também pelas obras de arte em mármore e bronze. Assim é o Cemitério da Consolação, em São Paulo, que já tem roteiro turístico. Em Porto Alegre o  Cemitério da Irmandade São Miguel e Almas tem centenas de obras de arte, ou, arte cemiterial. Me amarro numa visita a cemitérios!!  É tranquilo, silencioso, repousante!

E para terminar o passeio a Ivy escolheu voltar à Torre Eiffel, comer de novo crepe e quem sabe assim poder voltar num tempo nem tão distante!

Até a próxima!!!!




Hoje é dia de viajar e a Ivy não quis fazer grandes coisas, além de arrumar as malas, encaixar as lembrancinhas compradas e algumas coisas nossas ...
Almoçamos do outro lado do Rio Sena, num restaurante português com certeza!! Bom ouvir nosso idioma de vez em quando, mesmo que de vez em quando a gente não entenda nada que os "patrícios" falam.

Por exemplo: e esse cardápio? Arroz de pica no chão?!?! Não é bobagem, nem castraram ninguém! O que pica no chão? Galinha minha gente! Esse prato nada mais é que uma galinhada básica. 

Depois do almoço, ali mesmo no restaurante jogamos na "loto", só que é sorteado ali quase que instantaneamente ... e a danada da Ivy jogou 2 euros e ganhou 20 euros! Boa sorte guria!


Na navete para a difícil tarefa de chegar ao aeroporto na hora do rush. Saímos mais cedo do que com a Inara e foi até tranquilo: navete + metro + trem + trenzinho .


Café na Starbucks e as últimas despedidas.

Vai com Deus e seu anjo-da-guarda de volta para sua casa. Dê um beijão bem grande na Iris,no Kevin e na Inara por nós.
Foi bom estar contigo esses dias. Como já disse as saudades agora são 50%, relativas aos netos. Mas logo estaremos em casa também!
Passeamos por tudo? Não. É missão impossível flanar, conhecer museus e monumentos, pracinhas escondidas e avenidas suntuosas. 
O que importa é que estiveram aqui, sentiram os ares e os cheiros de uma cidade nova. Ficará sempre a vontade de voltar, de andar por outros caminhos. Ver de novo o que se viu em outra época, em outra estação! Assim já disse José Saramago: "É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já ..." 
ou 
"Pior que não terminar uma viagem é nunca partir" (Amir Klink)
Até breve!

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