Nosso percurso hoje é de 320 km até a capital da Estônia: Tallinn
Deixamos para trás Tartu, a segunda maior cidade do país: universitária, com festival de música desde 1869, rios, parques e muitas casas de madeira do século 19. Também ficou Parnu: a capital do verão com praias, restaurantes e spas.
República de Estônia:(Eesti Vabariik en estonio) 1.400.00 habitantes; Tallinn, 400.000. Com história e cultura permeada pelos povos que por aqui se estabeleceram. Tallinn é a capital mais antiga da Europa e seu centro histórico medieval amuralhado é dos mais conservados da Europa.
O país conta com muitos lagos, ilhas e florestas.
Igualmente como Lituânia e Letônia teve a independência re-declarada em 1991. De lá para cá evoluiu muito social e economicamente. Os estonianos são muito orgulhosos pelas conquistas que tiveram nesse tempo.
Tallinn é a primeira capital da Europa a isentar todos seus moradores de pagar transporte público. O governo chegou a conclusão que a passagem só pagava 1/3 das despesas então resolveu bancar os valores, para que todos os cidadãos tenham as mesmas possibilidades não só para trabalhar mas para passear.
Enfim 1000 anos de história não é para qualquer um! Estônia tem muito a ver com a Finlândia históricamente. Basta atravessar o Golfo da Finlândia, 90 km e estará em Helsinque. Muito movimento de ferries, barcos e navios de cruzeiros no porto.
Além da ligação na área de design, os nórdicos são bons nisso e os estonianos vão pelo mesmo caminho: arte, design, arquitetura.
O camping, na verdade, é um grande estacionamento. Tem algumas facilidades de camping mas não é exatamente. O que importa é a localização que é muito boa, se quiser andar chega-se ao centro histórico pela beira-mar.
No dia da chegada não saímos.
Hoje, sexta fomos "flanar" ... o que mais gosto é de flanar: perder-se, olhar detalhes, sentar num café e ver o tempo, as pessoas, as nuvens passarem!
A área portuária foi revitalizada e antigos armazéns hoje são escritórios, museus.
Passamos pelo Dinner in the Sky... restaurante que serve as refeições com a mesa pendurada numa grua a 50 mts, para 22 convivas: tem café-da-manhã, almoço, jantar (a partir de E 100) e também só para tomar taça de champanhe por 20 minutos.
Eu não tenho espírito radical para essas coisas.
Visitamos o Museu de Arquitetura, localizado em um galpão da zona portuária, com maquetes de edifícios e cidades, plantas e fotos . No porão exposição de objetos de design.
Tallinn é uma cidade com cara medieval mas com ares de modernidade, tecnologia, áreas com wifi e pronta para o turismo. A qualidade e quantidade de informações nos faz ter vontade de ficar muito mais tempo. Como eles dizem "pequeno mas com regiões de contrastes".
A maioria é luterana, mas segundo pesquisa recente, é o povo menos religioso, somente 18% acredita que a religião faz alguma diferença em sua vida.
Igrejas ortodoxas, obedecem o formato de cruz grega (4 lados iguais), com tesouros em quadros, ícones e mosaicos.
Na praça central se destaca o prédio da "prefeitura", o mais preservado, original, em estilo gótico, de 1402-1404. Ruelas, becos, passagens encantam e nos fazem mudar de rota a todo momento. Silvano fica doido, quando ele pensa que vai para xis lado, eu vejo uma ruela e já saímos do prumo, mas como disse no começo, flanar é o que interessa.
Não disse ainda, mas chovia muito. Compras eu não fiz em lugar nenhum: só guarda-chuva, capa, casacão impermeável e outro guarda-chuva! Pura necessidade...
Almoçamos em um restaurante que achei indicadoem matéria de jornal no Brasil ainda: Vanaema Juures (parece nome de índio, bem escondido num porão, meio escuro, velas: bem legal e o valor não nos empobreceu muito. Silvano comeu um prato que americano adora: bacon frito, batatas, legumes não identificados e ovo frito! Eu mais delicadinha tomei sopa de truta branca e "omelete" de batatas com cogumelos.
Bem bom! O duro foi sair na chuva de novo...
Fomos para a estação ferroviária comprar passagem de trem para São Petersburgo (RUS). Pensamos e achamos que será a melhor opção: ida e volta de trem até S.Peter, o MH fica aqui no camping e depois vamos para Helsinque de ferrie.
Hotel já está reservado, bem carinho pois é alta temporada e em cima do laço, saímos no domingo 07:50 da manhã, para 6 hs de viagem, com direito a parada na fronteira para carimbar os passaportes. A Rússia liberou os brasileiros do visto mas a parada e carimbos e "taquicardia" na fronteira continua. Vamos ver o que acontece!
Voltamos de tram, com chuva e frio.
Cada dia fica mais claro de noite: as noites brancas estão no auge e se for lua nova melhor! Preciso terminar de ler "Noites brancas" do Dostô.
Até amanhã.
Deixamos para trás Tartu, a segunda maior cidade do país: universitária, com festival de música desde 1869, rios, parques e muitas casas de madeira do século 19. Também ficou Parnu: a capital do verão com praias, restaurantes e spas.
República de Estônia:(Eesti Vabariik en estonio) 1.400.00 habitantes; Tallinn, 400.000. Com história e cultura permeada pelos povos que por aqui se estabeleceram. Tallinn é a capital mais antiga da Europa e seu centro histórico medieval amuralhado é dos mais conservados da Europa.
O país conta com muitos lagos, ilhas e florestas.
Igualmente como Lituânia e Letônia teve a independência re-declarada em 1991. De lá para cá evoluiu muito social e economicamente. Os estonianos são muito orgulhosos pelas conquistas que tiveram nesse tempo.
Tallinn é a primeira capital da Europa a isentar todos seus moradores de pagar transporte público. O governo chegou a conclusão que a passagem só pagava 1/3 das despesas então resolveu bancar os valores, para que todos os cidadãos tenham as mesmas possibilidades não só para trabalhar mas para passear.
Enfim 1000 anos de história não é para qualquer um! Estônia tem muito a ver com a Finlândia históricamente. Basta atravessar o Golfo da Finlândia, 90 km e estará em Helsinque. Muito movimento de ferries, barcos e navios de cruzeiros no porto.
Além da ligação na área de design, os nórdicos são bons nisso e os estonianos vão pelo mesmo caminho: arte, design, arquitetura.
O camping, na verdade, é um grande estacionamento. Tem algumas facilidades de camping mas não é exatamente. O que importa é a localização que é muito boa, se quiser andar chega-se ao centro histórico pela beira-mar.
No dia da chegada não saímos.
Hoje, sexta fomos "flanar" ... o que mais gosto é de flanar: perder-se, olhar detalhes, sentar num café e ver o tempo, as pessoas, as nuvens passarem!
A área portuária foi revitalizada e antigos armazéns hoje são escritórios, museus.
Passamos pelo Dinner in the Sky... restaurante que serve as refeições com a mesa pendurada numa grua a 50 mts, para 22 convivas: tem café-da-manhã, almoço, jantar (a partir de E 100) e também só para tomar taça de champanhe por 20 minutos.
Eu não tenho espírito radical para essas coisas.
Visitamos o Museu de Arquitetura, localizado em um galpão da zona portuária, com maquetes de edifícios e cidades, plantas e fotos . No porão exposição de objetos de design.
Tallinn é uma cidade com cara medieval mas com ares de modernidade, tecnologia, áreas com wifi e pronta para o turismo. A qualidade e quantidade de informações nos faz ter vontade de ficar muito mais tempo. Como eles dizem "pequeno mas com regiões de contrastes".
A maioria é luterana, mas segundo pesquisa recente, é o povo menos religioso, somente 18% acredita que a religião faz alguma diferença em sua vida.
Igrejas ortodoxas, obedecem o formato de cruz grega (4 lados iguais), com tesouros em quadros, ícones e mosaicos.
Na praça central se destaca o prédio da "prefeitura", o mais preservado, original, em estilo gótico, de 1402-1404. Ruelas, becos, passagens encantam e nos fazem mudar de rota a todo momento. Silvano fica doido, quando ele pensa que vai para xis lado, eu vejo uma ruela e já saímos do prumo, mas como disse no começo, flanar é o que interessa.
Não disse ainda, mas chovia muito. Compras eu não fiz em lugar nenhum: só guarda-chuva, capa, casacão impermeável e outro guarda-chuva! Pura necessidade...
Almoçamos em um restaurante que achei indicadoem matéria de jornal no Brasil ainda: Vanaema Juures (parece nome de índio, bem escondido num porão, meio escuro, velas: bem legal e o valor não nos empobreceu muito. Silvano comeu um prato que americano adora: bacon frito, batatas, legumes não identificados e ovo frito! Eu mais delicadinha tomei sopa de truta branca e "omelete" de batatas com cogumelos.
Bem bom! O duro foi sair na chuva de novo...
Fomos para a estação ferroviária comprar passagem de trem para São Petersburgo (RUS). Pensamos e achamos que será a melhor opção: ida e volta de trem até S.Peter, o MH fica aqui no camping e depois vamos para Helsinque de ferrie.
Hotel já está reservado, bem carinho pois é alta temporada e em cima do laço, saímos no domingo 07:50 da manhã, para 6 hs de viagem, com direito a parada na fronteira para carimbar os passaportes. A Rússia liberou os brasileiros do visto mas a parada e carimbos e "taquicardia" na fronteira continua. Vamos ver o que acontece!
Voltamos de tram, com chuva e frio.
Cada dia fica mais claro de noite: as noites brancas estão no auge e se for lua nova melhor! Preciso terminar de ler "Noites brancas" do Dostô.
Até amanhã.
Museu de Arquitetura |
Maquete da Tallinn medieval |
Bandeira da Estônia (não é do Grêmio...) |
Residência de 1400... e pico |
Igreja Ortodoxa de S. Nicolau, de 1820 (novinha ) |
Passagem de Santa Catarina |
Olha onde o Silvano comeu ovo... |
Praça da "prefeitura" |
Town Hall, de 1402 |
Town Hall Farmacy, de 1422 |
Se te pegam sem bilhete no transporte público... a multa anunciada |
Como diz o gaúcho "é duro nadar de poncho" .... até descobrir que Piim é = Leite, comprei muito iogurte... |
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