08.09.2011
Hoje o dia foi puxado (para o Silvano...) - 450 km.
Para chegar a Palmas tem 2 opções de caminho. Escolhemos a que passa pela Chapada dos Veadeiros (GO). A estrada tem altos e baixos, trechos bons e ruins de asfalto, asfalto velho, novo e esburacado, enfim para todos os gostos.
Além do que continuamos com muitas serras. Em serra já sabe: na subida o MH vai devagar porque é lento mesmo, na descida tem que segurar o "bicho" senão não tem quem segura se largar...e assim vamos caminhando.
Assim que sai de Brasília passamos pelo Parque das Águas Emendadas, aqui vai um pouco de aula de geografia, com a licença de vocês: o divisor de águas de 2 bacias hidrográficas no seu início em alguns trechos é um pouco impreciso ou até indeciso, as águas não sabem se correm para leste ou oeste, ou também norte-sul, pois tem locais que permitem a livre passagem das águas de uma bacia para outra. ok??
Voltando. Quando se olha para o horizonte a quantidade de queimadas é impressionante. Rios e córregos secos, alguns poucos aguaderos para o gado e cerradão a perder-se na vista.
Hora de almoço: paramos em um boteco na estrada, antes da Chapada dos Veadeiros. Silvano comprou 1 litro de caldo de cana mais sanduba de mortadela e salada.
A ideia era ir até Campos Belos, divisa de GO-TO. Mas Silvano resolveu dirigir até Arraias: cidade histórica, de 1735, época da mineração do ouro e com casario colonial lusitano. O Centro histórico estava fechado para a procissão de Nossa Sra. dos Remédios, com muitos romeiros.
Andamos um pouco e fomos jantar (o que viríamos a comer várias vezes nos próximos dias - o prato de resistência) espetinho de picanha, arroz, feijão tropeiro, vinagrete e mandioca. Ainda bem que gostamos!
Agora procurar onde dormir foi o xis: o posto da entrada da cidade bem fuleiro e abandonado; o posto da saída "do japonês" era melhor mas o japonês foi irascível: não nos cedeu ponto de energia. O que na verdade para 1 noite não traz problemas, a gente tem autonomia.
Quando paramos no posto a gata sempre dá uma voltinha...hoje quando fui atrás dela uns guris já estavam embrulhando a gata em jornal. Dei um grito; hei tchê essa gata é minha! Jogaram a bichinha no chão e se foram embora!
Foi por pouco!
Só não tem televisão: e hoje tem Corinthians x Flamengo ... aí morava o problema. Silvano teve que "assistir" pelo rádio chiando como os rádios de antigamente a galeno. Graças a Deus Coringão ganhou e ele foi dormir satisfeito.
O clima é de deserto: de dia calor senegalês, mas a noite a temperatura cai bem pois estamos em região de altitude. Não sei se foi hoje ou ontem tinha placa na estrada : Ponto culminante de Goiás - 1676m.
De toda forma é sorte esfriar a noite, pois na correria ao sair de casa não trouxe o ventilador ...
Até amanhã.
Hoje o dia foi puxado (para o Silvano...) - 450 km.
Para chegar a Palmas tem 2 opções de caminho. Escolhemos a que passa pela Chapada dos Veadeiros (GO). A estrada tem altos e baixos, trechos bons e ruins de asfalto, asfalto velho, novo e esburacado, enfim para todos os gostos.
Além do que continuamos com muitas serras. Em serra já sabe: na subida o MH vai devagar porque é lento mesmo, na descida tem que segurar o "bicho" senão não tem quem segura se largar...e assim vamos caminhando.
Assim que sai de Brasília passamos pelo Parque das Águas Emendadas, aqui vai um pouco de aula de geografia, com a licença de vocês: o divisor de águas de 2 bacias hidrográficas no seu início em alguns trechos é um pouco impreciso ou até indeciso, as águas não sabem se correm para leste ou oeste, ou também norte-sul, pois tem locais que permitem a livre passagem das águas de uma bacia para outra. ok??
Voltando. Quando se olha para o horizonte a quantidade de queimadas é impressionante. Rios e córregos secos, alguns poucos aguaderos para o gado e cerradão a perder-se na vista.
Hora de almoço: paramos em um boteco na estrada, antes da Chapada dos Veadeiros. Silvano comprou 1 litro de caldo de cana mais sanduba de mortadela e salada.
A ideia era ir até Campos Belos, divisa de GO-TO. Mas Silvano resolveu dirigir até Arraias: cidade histórica, de 1735, época da mineração do ouro e com casario colonial lusitano. O Centro histórico estava fechado para a procissão de Nossa Sra. dos Remédios, com muitos romeiros.
Andamos um pouco e fomos jantar (o que viríamos a comer várias vezes nos próximos dias - o prato de resistência) espetinho de picanha, arroz, feijão tropeiro, vinagrete e mandioca. Ainda bem que gostamos!
Agora procurar onde dormir foi o xis: o posto da entrada da cidade bem fuleiro e abandonado; o posto da saída "do japonês" era melhor mas o japonês foi irascível: não nos cedeu ponto de energia. O que na verdade para 1 noite não traz problemas, a gente tem autonomia.
Quando paramos no posto a gata sempre dá uma voltinha...hoje quando fui atrás dela uns guris já estavam embrulhando a gata em jornal. Dei um grito; hei tchê essa gata é minha! Jogaram a bichinha no chão e se foram embora!
Foi por pouco!
Só não tem televisão: e hoje tem Corinthians x Flamengo ... aí morava o problema. Silvano teve que "assistir" pelo rádio chiando como os rádios de antigamente a galeno. Graças a Deus Coringão ganhou e ele foi dormir satisfeito.
O clima é de deserto: de dia calor senegalês, mas a noite a temperatura cai bem pois estamos em região de altitude. Não sei se foi hoje ou ontem tinha placa na estrada : Ponto culminante de Goiás - 1676m.
De toda forma é sorte esfriar a noite, pois na correria ao sair de casa não trouxe o ventilador ...
Até amanhã.
Arraias (TO)
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