25.08.2010
Mais um dia bonito! Levantamos acampamento da praia e fomos conhecer o Sítio Histórico de Canavieiras, que fica no continente.
Na beira do Rio Patipe tem a cidade antiga, muitos prédios foram restaurados, alguns reutilizados por restaurantes, Bradesco, lojas, peixarias, cacaueiras.
O casario erguido na época do auge da cana-de-açúcar e do cacau, lembra muito Jaguarão: aquelas casas coladas uma às outras, com detalhes arquitetônicos em cima. Um conjunto muito harmonioso e delicado.
O turismo investe forte em : passeios pelo Rio Pardo, visita às areias monazíticas e a pesca oceânica, principalmente do marlim azul.
Tomamos café e partimos.
Para não dizer que deixei o Silvano dirigir esse tempo todo, hoje dirigi 25 kms, em linha reta, sem subidas nem descidas. Aí a estrada esburacou-se e eu passei a direção ...
Passamos por cidades pequeninas: Betânia, Santa Luzia (que é a última da Costa do Cacau). Nesse trecho vê-se fazendas de cacau, com as casas sede e as da colônia.
O cacau brasileiro até 1989 produzia para o mercado interno e externo. Nesse ano os cacaueiros foram atacados por uma doença chamada "vassoura-de-bruxa", as folhas ficam secas como se vassoura fosse.
Os cacaueiros se acabaram, a decadência foi quase total e o Brasil passou a ser importador de cacau.
Apesar de se conhecer essa doença desde final de 1890 até hoje não se descobriu como erradicar eficientemente essa praga.
Saímos da Costa do Cacau e entramos na Costa do Descobrimento, rumo a Porto Seguro pelo BR 101, com o Monte Pascoal nos seguindo um bom tempo.
Não se pode elogiar estrada no Brasil, mas a BR está mais prá boa do que ruim, lógico que relevando um monte de detalhes.
Paramos para almoçar em Itagimirim, num posto de gasolina. Vocês não imaginam o que comemos: moqueca de aratu (aquela de Ilhéus), pirão e arroz mais dois ovos fritos.
Essa moqueca do Vesúvio quando almoçamos achei que tinha saído cara (R$ 72,00), mas deu para três refeições bem consistentes. Então sem reclamações: saiu baratíssima!!!
A história da moqueca de Ilhéus ainda não terminou: saímos do Vesúvio com duas quentinhas na mão e fomos dar uma volta. Não deu 3 (três) minutos e um "cidadão habitante da rua" já cantou: hei me dá essa quentinha?
E eu: - acabei de comprar prá mim, tchê?
E ele ficou gemendo...quando voltamos pela mesma rua fomos interpelados de novo pelo cidadão: vai ficar desfilando essa quentinha aí?? Todo bravo e ficou xingando. Silvano e eu viramos e sem dó nem piedade lascamos: ora seu vagabundo, vai se f...., vai trabalhar!!! Enfim uma baixaria! O importante é que a moqueca de aratu rendeu prá todo lado!
A Ivy ligou enquanto estávamos almoçando e ficou zoando porque estamos cada dia que passa com a forma mais redonda...
Atravessamos o Rio Jequitinhonha que vem das lonjuras de Minas e atravessa , talvez, a região mais pobre do Brasil; o Vale do Jequitinhonha.
Cidades começando com Ita não faltou por aqui: Itacaré, Itabela, Itagimirim, Itaju, Itapebi, Itamaraju...e tem mais ...Daqui prá frente temos a Costa das Baleias, que parte de Alcobaça para ver as baleias jubarte, mas ainda não será dessa vez que iremos ver as danadas.
Estamos em um posto de gasolina na cidade de Itamaraju, para Vila Velha faltam 460 km (+-).
O único inconveniente de ontem e hoje é que a Globo não pega e estamos desatualizados da "Passione", bem triste isso!
Chega! Boa noite e beijos. Marília nos aguarde amanhã com moqueca ou frango ensopado.
(Amanhã coloco as fotos porque está lento, lento!)
Mais um dia bonito! Levantamos acampamento da praia e fomos conhecer o Sítio Histórico de Canavieiras, que fica no continente.
Na beira do Rio Patipe tem a cidade antiga, muitos prédios foram restaurados, alguns reutilizados por restaurantes, Bradesco, lojas, peixarias, cacaueiras.
O casario erguido na época do auge da cana-de-açúcar e do cacau, lembra muito Jaguarão: aquelas casas coladas uma às outras, com detalhes arquitetônicos em cima. Um conjunto muito harmonioso e delicado.
O turismo investe forte em : passeios pelo Rio Pardo, visita às areias monazíticas e a pesca oceânica, principalmente do marlim azul.
Tomamos café e partimos.
Para não dizer que deixei o Silvano dirigir esse tempo todo, hoje dirigi 25 kms, em linha reta, sem subidas nem descidas. Aí a estrada esburacou-se e eu passei a direção ...
Passamos por cidades pequeninas: Betânia, Santa Luzia (que é a última da Costa do Cacau). Nesse trecho vê-se fazendas de cacau, com as casas sede e as da colônia.
O cacau brasileiro até 1989 produzia para o mercado interno e externo. Nesse ano os cacaueiros foram atacados por uma doença chamada "vassoura-de-bruxa", as folhas ficam secas como se vassoura fosse.
Os cacaueiros se acabaram, a decadência foi quase total e o Brasil passou a ser importador de cacau.
Apesar de se conhecer essa doença desde final de 1890 até hoje não se descobriu como erradicar eficientemente essa praga.
Saímos da Costa do Cacau e entramos na Costa do Descobrimento, rumo a Porto Seguro pelo BR 101, com o Monte Pascoal nos seguindo um bom tempo.
Não se pode elogiar estrada no Brasil, mas a BR está mais prá boa do que ruim, lógico que relevando um monte de detalhes.
Paramos para almoçar em Itagimirim, num posto de gasolina. Vocês não imaginam o que comemos: moqueca de aratu (aquela de Ilhéus), pirão e arroz mais dois ovos fritos.
Essa moqueca do Vesúvio quando almoçamos achei que tinha saído cara (R$ 72,00), mas deu para três refeições bem consistentes. Então sem reclamações: saiu baratíssima!!!
A história da moqueca de Ilhéus ainda não terminou: saímos do Vesúvio com duas quentinhas na mão e fomos dar uma volta. Não deu 3 (três) minutos e um "cidadão habitante da rua" já cantou: hei me dá essa quentinha?
E eu: - acabei de comprar prá mim, tchê?
E ele ficou gemendo...quando voltamos pela mesma rua fomos interpelados de novo pelo cidadão: vai ficar desfilando essa quentinha aí?? Todo bravo e ficou xingando. Silvano e eu viramos e sem dó nem piedade lascamos: ora seu vagabundo, vai se f...., vai trabalhar!!! Enfim uma baixaria! O importante é que a moqueca de aratu rendeu prá todo lado!
A Ivy ligou enquanto estávamos almoçando e ficou zoando porque estamos cada dia que passa com a forma mais redonda...
Atravessamos o Rio Jequitinhonha que vem das lonjuras de Minas e atravessa , talvez, a região mais pobre do Brasil; o Vale do Jequitinhonha.
Cidades começando com Ita não faltou por aqui: Itacaré, Itabela, Itagimirim, Itaju, Itapebi, Itamaraju...e tem mais ...Daqui prá frente temos a Costa das Baleias, que parte de Alcobaça para ver as baleias jubarte, mas ainda não será dessa vez que iremos ver as danadas.
Estamos em um posto de gasolina na cidade de Itamaraju, para Vila Velha faltam 460 km (+-).
O único inconveniente de ontem e hoje é que a Globo não pega e estamos desatualizados da "Passione", bem triste isso!
Chega! Boa noite e beijos. Marília nos aguarde amanhã com moqueca ou frango ensopado.
(Amanhã coloco as fotos porque está lento, lento!)
Cleci: caminhoneira |
BR 101 |
Canavieiras |
Canavieiras
Rio Jequitinhonha
|
2 comentários:
E aí galera!!
Que maratona turística!
Estamos agora acompanhando pelo Blog (que chique!!).
Bom fds e bons passeios.
Lu e Castilho
aaaah que pena... não estão vendo novela? deve estar bem difícil essa viagem.
que bom que vc conseguiu dirigir pelo menos um pouco. e o Silvano deve estar com a bunda quadrada!
por aqui tá tudo certo. o Kevin foi na quarta e sexta no kung fu, e está super empolgado! gostou muito mesmo.
beijos,
Inara
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