Sexta-feira; o roteiro é sair de Inverness e chegar até o ponto mais setentrional da Grã-Bretanha, lá em cima onde o Mar do Norte encontra o Atlântico Norte ...
Logo na saída de Inverness atravessamos a ponte sobre o Firth, isto é, o estuário do Rio Ness. Seguimos a Rota da Costa Leste, 200 km de cliffs (falésias), acantilados, vilarejos com vocação pesqueira, plataformas de petróleo (essa região possui as maiores reservas de petróleo da União Européia) e pela primeira vez vimos o verdadeiro gado escocês. A foto ficou meio sem graça então juntei com um postal para dar mais parecença...
Primeira parada antes do almoço: Destilaria Glenmorangie; será que eu já falei que Glen quer dizer nascente de rio? Pois é ...
Dizem os entendidos que quando a destilaria fica à beira-mar o uísque adquire um outro sabor por causa da maresia ... muito sutil demais ...
E lá vai mais uma garrafa para o MH.
Próxima parada Golspie: hora de almoçar: fish&chips na beira-mar, do Mar do Norte. Aproveitar enquanto tem fish&chips...
Tenho a impressão que 99% dos bancos de todas as cidades são oferecidos pela população pelos mais variados motivos: alguém gostava de ficar por ali, mulher com saudades do marido que se foi (vice-versa não reparei...), amigos, associação ... etc.
Só para ver o padrão da arquitetura do banheiro público de Golspie, cidade com menos de 2.000 habitantes e com todas as facilidades que o turista precisa: estacionamento, área para pic-nic (que todo mundo adora fazer), banheiros, oficina de turismo, cafeteria.
Chegando em John o' Groats, doravante por nós chamada de João das Grotas...
Existe um ditado : de Land's End a John o'Groats...quando se quer dizer que a coisa é loooonge...equivalente ao nosso do Oiapoque ao Chuí!
É a maior extensão na Ilha da Grã-Bretanha ligando o extremo sudoeste ao nordeste (por estrada 1400 km e em linha reta 970 km).
The last house of Scotland !!!
Bem, João das Grotas é tudo isso... camping, hotel, correios, lojinha de souvenires, public bar e o porto de onde saem os ferries ... prá frente só o marzão besta...
Pela tranquilidade aparente do mar pensei que a travessia de 50' seria fácil, mas se demorasse um pouco mais o bicho pegava e é possível que quisesse sair do meu estômago...eca! Mas chegamos sãos e salvos...
Quando descemos o ônibus que ia nos levar já estava a postos. O próprio motorista é o guia: ele dirige por aquelas estradinhas minúsculas, fala sem parar, conta piada e tira a mão do volante enquanto fala e dirige (deve ser de origem italiana)...
Kirkwal: capital administrativa, fica na The MainLand (ilha principal).
Catedral de São Magnus, de 1137, atualmente professa a fé da Igreja da Escócia.
Arquitetura mistura de românico com gótico!
Próxima parada : Stromness, debaixo de chuva: cidade portuária. Íamos dar uma volta mas a chuva nos fez entrar em um restaurante, almoçar e esperar a hora de embarcar no ônibus de novo.
Esse sítio chama-se Ring of Brodar: considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, com datação de 3.100 a.C., é o mais antigo círculo de pedras da Grã-Bretanha. Gigantes megalíticos, sendo 12 originais e as escavações e estudos continuam...
É pedra, pedra e mais pedra ... anda de ônibus, pára, visita pedra, toma chuva, abre sol, visita pedra ... o dia foi cansativo pois não!
Mas tinha uma turma de italianos animadíssimos: como falam!
Vi fotos aéreas desse local e realmente ficam bonitas e impressionantes! mas o que temos por agora são essas fotos.
Mais um local "pedroso": Dolmens de Stenness
A Capela Italiana: foi feita pelos prisioneiros de guerra italianos que ficaram nas Ilhas após a guerra.
A maioria das casas na zona rural segue esse estilo.
A volta foi pior que a vinda: o mar estava "grosso" e o barco literalmente dançava nas ondas, num sobe e desce danado... mas também chegamos ilesos. O problema de ir para ilha é que sempre tem que voltar!
Nada como estar com os pés no chão, mesmo que seja numa das pontas do mundo....
Por hoje chega!
Logo na saída de Inverness atravessamos a ponte sobre o Firth, isto é, o estuário do Rio Ness. Seguimos a Rota da Costa Leste, 200 km de cliffs (falésias), acantilados, vilarejos com vocação pesqueira, plataformas de petróleo (essa região possui as maiores reservas de petróleo da União Européia) e pela primeira vez vimos o verdadeiro gado escocês. A foto ficou meio sem graça então juntei com um postal para dar mais parecença...
Primeira parada antes do almoço: Destilaria Glenmorangie; será que eu já falei que Glen quer dizer nascente de rio? Pois é ...
Dizem os entendidos que quando a destilaria fica à beira-mar o uísque adquire um outro sabor por causa da maresia ... muito sutil demais ...
E lá vai mais uma garrafa para o MH.
Próxima parada Golspie: hora de almoçar: fish&chips na beira-mar, do Mar do Norte. Aproveitar enquanto tem fish&chips...
Tenho a impressão que 99% dos bancos de todas as cidades são oferecidos pela população pelos mais variados motivos: alguém gostava de ficar por ali, mulher com saudades do marido que se foi (vice-versa não reparei...), amigos, associação ... etc.
Só para ver o padrão da arquitetura do banheiro público de Golspie, cidade com menos de 2.000 habitantes e com todas as facilidades que o turista precisa: estacionamento, área para pic-nic (que todo mundo adora fazer), banheiros, oficina de turismo, cafeteria.
Existe um ditado : de Land's End a John o'Groats...quando se quer dizer que a coisa é loooonge...equivalente ao nosso do Oiapoque ao Chuí!
É a maior extensão na Ilha da Grã-Bretanha ligando o extremo sudoeste ao nordeste (por estrada 1400 km e em linha reta 970 km).
The last house of Scotland !!!
Bem, João das Grotas é tudo isso... camping, hotel, correios, lojinha de souvenires, public bar e o porto de onde saem os ferries ... prá frente só o marzão besta...
Dia de levantar cedo, quem mandou pagar excursão?!? Vamos para as Ilhas Orkney=Órcades=Órcadas, arquipélago (70 ilhas) localizado no Mar do Norte, cerca de 16 km ao largo do Norte da Escócia.
Quando descemos o ônibus que ia nos levar já estava a postos. O próprio motorista é o guia: ele dirige por aquelas estradinhas minúsculas, fala sem parar, conta piada e tira a mão do volante enquanto fala e dirige (deve ser de origem italiana)...
Kirkwal: capital administrativa, fica na The MainLand (ilha principal).
Catedral de São Magnus, de 1137, atualmente professa a fé da Igreja da Escócia.
Arquitetura mistura de românico com gótico!
Próxima parada : Stromness, debaixo de chuva: cidade portuária. Íamos dar uma volta mas a chuva nos fez entrar em um restaurante, almoçar e esperar a hora de embarcar no ônibus de novo.
Entre uma parada e outra o motorista falou muito: as Ilhas fizeram parte em eventos da Segunda Guerra Mundial: a região de Scapa Flow é um dos maiores portos naturais do mundo com 140 milhas quadradas, podendo abrigar grande número de embarcações.
Esses diques ligando as ilhas foram feitos para impedir a navegação entre as ilhas, já que submarinos alemães já tinham feito alguns estragos por ali... |
Outro local visitado foi Skara Brae: povoação do final do neolítico (3100 a 2500 a.C.), de pescadores e agricultores. Como na ilha não há árvores, tudo foi feito com pedras e lâminas de pedras: casas e mobília. Foi descoberta em 1850 depois de uma tempestade e até hoje os arqueólogos estudam a área.
Que dois mais mal ajambrados: vento e chuva dá nisso! |
Muros maravilhosos: tinham bons taipeiros por aqui! |
É pedra, pedra e mais pedra ... anda de ônibus, pára, visita pedra, toma chuva, abre sol, visita pedra ... o dia foi cansativo pois não!
Mas tinha uma turma de italianos animadíssimos: como falam!
Mais um local "pedroso": Dolmens de Stenness
A Capela Italiana: foi feita pelos prisioneiros de guerra italianos que ficaram nas Ilhas após a guerra.
A maioria das casas na zona rural segue esse estilo.
A volta foi pior que a vinda: o mar estava "grosso" e o barco literalmente dançava nas ondas, num sobe e desce danado... mas também chegamos ilesos. O problema de ir para ilha é que sempre tem que voltar!
Nada como estar com os pés no chão, mesmo que seja numa das pontas do mundo....
Por hoje chega!
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