Ivy : "Parabéns, parabéns, saúde, felicidade
Que tu colhas sempre todo dia,
Paz e alegria na lavoura da amizade"
e que me perdoe por mais uma vez não estar junto nesse dia...te amo...cuide-se...Silvano manda um beijão prá ti e abraços saudosos.
Café-da-manhã, ou, breakfast tomado, uma voltinha para tomar vento no deck do navio e arrumar as coisas. Previsão de chegada: 12:30. Na verdade a gente não pode ver a chegada do navio porque temos que estar dentro do carro na hora de atracar e como fomos os últimos seremos dos primeiros a sair.
Chegou a hora da aduana inglesa: Oh my God! E ainda tem a mão inglesa, de motorhome andando na contramão e a direção contrária... teremos momentos "darks and hards".
Entramos na fila sem sair do carro, entregamos os passaportes ... olhou meio de soslaio para ver se nós somos os mesmos dos passaportes (até soltei o cabelo para parecer mais ainda) e ... nos devolveu os ditos cujos sem nem mais nem menos ... ficamos meio abobados e saímos meio nos arrastando de fininho... É só bobagem, estamos com tudo ok mas não nos deram a saída da Dinamarca, que faz parte do Espaço Schengen e nem nos carimbaram quando entramos na United Kingdon, que não faz parte do Espaço Schengen.
Ficamos sem entender, tudo bem que o carro é alemão, mas ela viu que nós não somos germânicos. Sem entender. Só se mudaram as regras e não nos avisaram!?!?
Logo depois da saída do porto paramos no estacionamento do mercado para relaxar um pouco e decidir o que fazer.
Fizemos câmbio: 1 libra = 1,20 euros e = R$ 3,50 (aqui o buraco é mais embaixo). Quem converte não se diverte!
Procuramos "orelhão" para ligar para a Ivy mas não achamos.
A prima do Silvano, Arlene, que mora em Londres não nos deu retorno e não queremos seguir viagem antes de falar com ela.
Perto de onde estamos há um camping e resolvemos ir para lá. Silvano foi dirigindo na "ponta dos cascos", prestando atenção na tal mão contrária.
Mais uma vez o ditado gaúcho "é duro nadar de poncho..." se mostrou verdadeiro. Nas rotatórias e cruzamentos é de doer, a tendência é sempre olhar para a esquerda.
Agora é - olhar à direita - sentido!
Camping com trailers de veraneio, daqueles que são fixos, ou como chamamos, de roda quadrada. Motorhomes de passagem éramos poucos.
E vento, muito vento. Lembrei logo dos romances ingleses em que as personagens ficam deprimidas por causa do vento, ou mesmo dos livros do Érico Veríssimo:
"Naquela tarde de princípios de novembro, o sueste que soprava
sob os céus de Santa Fé punha inquietos os cata-ventos, as
pandorgas, as nuvens e as gentes ... dando à atmosfera uma
certa aspereza e um agourento arrepio de fim de mundo.
... uma dona de casa resmungava: "É para um vivente ficar
fora do juízo". ... (O tempo e o vento/O retrato)
Harwich fica na beira-mar e o vento vem sem fazer curva. De qualquer forma saímos de bicicleta para procurar a biblioteca e ver se conseguíamos falar com a Ivy pelo Facetime. Remamos muito contra o vento e a biblioteca estava fechada (quartas não abre). Do telefone público também não conseguimos, mas falamos com a Arlene que nos passou seu endereço e combinamos de ir amanhã para Londres.
Fiquei inconsolável mas são os percalços pelos quais temos que passar.
Ivy: beijos e boa noite!
Que tu colhas sempre todo dia,
Paz e alegria na lavoura da amizade"
e que me perdoe por mais uma vez não estar junto nesse dia...te amo...cuide-se...Silvano manda um beijão prá ti e abraços saudosos.
Café-da-manhã, ou, breakfast tomado, uma voltinha para tomar vento no deck do navio e arrumar as coisas. Previsão de chegada: 12:30. Na verdade a gente não pode ver a chegada do navio porque temos que estar dentro do carro na hora de atracar e como fomos os últimos seremos dos primeiros a sair.
Chegou a hora da aduana inglesa: Oh my God! E ainda tem a mão inglesa, de motorhome andando na contramão e a direção contrária... teremos momentos "darks and hards".
Entramos na fila sem sair do carro, entregamos os passaportes ... olhou meio de soslaio para ver se nós somos os mesmos dos passaportes (até soltei o cabelo para parecer mais ainda) e ... nos devolveu os ditos cujos sem nem mais nem menos ... ficamos meio abobados e saímos meio nos arrastando de fininho... É só bobagem, estamos com tudo ok mas não nos deram a saída da Dinamarca, que faz parte do Espaço Schengen e nem nos carimbaram quando entramos na United Kingdon, que não faz parte do Espaço Schengen.
Ficamos sem entender, tudo bem que o carro é alemão, mas ela viu que nós não somos germânicos. Sem entender. Só se mudaram as regras e não nos avisaram!?!?
Aduana UK |
Fizemos câmbio: 1 libra = 1,20 euros e = R$ 3,50 (aqui o buraco é mais embaixo). Quem converte não se diverte!
Procuramos "orelhão" para ligar para a Ivy mas não achamos.
A prima do Silvano, Arlene, que mora em Londres não nos deu retorno e não queremos seguir viagem antes de falar com ela.
Perto de onde estamos há um camping e resolvemos ir para lá. Silvano foi dirigindo na "ponta dos cascos", prestando atenção na tal mão contrária.
Mais uma vez o ditado gaúcho "é duro nadar de poncho..." se mostrou verdadeiro. Nas rotatórias e cruzamentos é de doer, a tendência é sempre olhar para a esquerda.
Agora é - olhar à direita - sentido!
Camping com trailers de veraneio, daqueles que são fixos, ou como chamamos, de roda quadrada. Motorhomes de passagem éramos poucos.
E vento, muito vento. Lembrei logo dos romances ingleses em que as personagens ficam deprimidas por causa do vento, ou mesmo dos livros do Érico Veríssimo:
"Naquela tarde de princípios de novembro, o sueste que soprava
sob os céus de Santa Fé punha inquietos os cata-ventos, as
pandorgas, as nuvens e as gentes ... dando à atmosfera uma
certa aspereza e um agourento arrepio de fim de mundo.
... uma dona de casa resmungava: "É para um vivente ficar
fora do juízo". ... (O tempo e o vento/O retrato)
Harwich fica na beira-mar e o vento vem sem fazer curva. De qualquer forma saímos de bicicleta para procurar a biblioteca e ver se conseguíamos falar com a Ivy pelo Facetime. Remamos muito contra o vento e a biblioteca estava fechada (quartas não abre). Do telefone público também não conseguimos, mas falamos com a Arlene que nos passou seu endereço e combinamos de ir amanhã para Londres.
Fiquei inconsolável mas são os percalços pelos quais temos que passar.
Ivy: beijos e boa noite!
É pena de cisnes e patos voando prá todo lado |
Ciclovia tem numeração ... como estrada |
A Poderosa |
Criança comportada? Sim, mas na "coleira" para evitar problemas... |
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