05.09.2010 - domingo
Entre levantar, tomar café e preparar o MH já era 11:00 hs quando saímos de Bananal. Ontem quando o Silvano foi estacionar o MH e bateu no telheiro do ponto de ônibus ao dar ré: quebrou telha e entortou um bocadinho a estrutura.
Tínhamos a Rota dos Tropeiros com 4 cidades a percorrer em cerca de 100 km: Arapeí, São José do Barreiro, Areias e Silveiras. Trechos de estrada ruins, muito ruins e bons (muito bons são raros). Os trechos entre as cidades é na faixa de 4 léguas (24 km) que é a capacidade das tropas de mulas e cavalos ao dia, e foi assim que as cidades se formaram, no início apenas pouso para tropeiros e mulas.
Muita subida e a descida correspondente com muita curva. Continuamos pelos altos da Serra da Bocaina, tendo a Serra da Glória na altura de Arapeí, passamos sem parar, na cidade tem poucos atrativos, mas tem fazendas e cachoeiras.
Em São José do Barreiro paramos na praça da Matriz, muitos casarões bem conservados, bonitos, com muita varanda no segundo piso com gradil de ferro. Perto tem a Fazenda Pau d´Alho, onde começou o plantio de café em 1822. D. Pedro aqui pernoitou em 17.08.1822, mas visitas só com reservas, cadastro, agendamento, timbrado, selado, etiquetado, etc. Mas as atrações principais estão no Parque Nacional da Bocaina, 25 km da sede da cidade: na verdade um playground para ecoturistas: trilhas, cachoeiras, cavalgadas, etc.
Areias passamos meio batidos, mas ela merece uma visita mais detalhada. Igreja Matriz dedicada a Santana, tem umas torres com acabamento bem diferente. Monteiro Lobato aqui residiu e seu casarão é aberto a visitação. No Hotel Santana era onde ocorriam as grandes festas dos barões do café, D. Pedro hospedava-se aí quando viajava do Rio para SP, ou vice-versa.
Em Silveiras temos a Fundação Nacional do Tropeirismo: antigo casarão do séc. 19, restaurante, biblioteca, museu. Outras atrações: Cadeia (restaurada por Euclides da Cunha), Trincheiras ( da Revolução Liberal, 1842 e da Revolução Constitucionalista, 1932), Caminho Imperial, etc.
Essa região tem artesanato baseado em aves de madeira e pintados, alguns com muita perfeição. Tem um ateliê de nome "Entre no Paraíso": uma maravilha de casa e de loja.
Almoçamos fora da cidade no Restaurante do Ocílio Ferraz, na Fazenda Tropeiro. Agradabilíssimo!
Bonito, rústico na medida, comida no fogão a lenha muito gostosa, funcionários simpáticos e atenciosos.
Conversamos bastante sobre a região com o Meomar, funcionário da casa. Tem muitas peças referentes a tropeiros: canastras, poncho, chapéus.
Curiosidade: um diálogo entre o cliente e um funcionário :
- Aceitam cartão?
- Não. Aceitamos dinheiro ou cheque.
(Cliente pensa se tem ou não o dinheiro ...)
Funcionário diz:
- Se o senhor não tiver o dinheiro, eu dou o número da conta do patrão e o senhor deposita depois!!!!!!!!!
Alguém já ouviu isso? E o melhor de tudo: o funcionário disse que nunca deixaram de depositar até hoje!!
Depois da refeição .... sesteada.
Saimos de lá e paramos no ateliê Entre no Paraíso para um café.
Pegamos estrada novamente eram 17:00 hs. Com mais 20 kms chegamos na Via Dutra.
Paramos num Chalé da Pamonha para esticar as pernas as 19:30 hs. Uma maldade de minha parte: Deus que me perdoe mas faz tempo que não via tanta gente feia, mas muito feia! Devia ser uma convenção! E olhe que sou de pouco reparar nesses detalhes.
Mais 210 kms e chegamos na Marginal do Rio Tietê.
Fomos direto para Osasco na casa do Iézio e da Nil. (Para quem não sabe o Iézio é pai da Ivy, meu primeiro marido). Ele mora em um condomínio onde tem local para deixar o MH. Amanhã vamos para São Paulo e o carro fica aqui esses dias.
Vimos as fotos da viagem deles para a Grécia e Turquia. Essa viagem está faltando em nosso currículo...
Pretendia dormir no MH, mas a Nil arrumou o quarto e agora estamos deitados ... Ivy e Iris adivinhem em que quarto? Isso, no de vocês.
Kevin e Iris: vovô disse que só vai viajar com pelo menos um de vocês: eu não sei seguir GPS e mapa, que com vocês dois não tem problemas.
Está bem frio e com garoa aqui em Osasco. A gatinha está dormindo sozinha no MH.
Beijos e até amanhã.
Entre levantar, tomar café e preparar o MH já era 11:00 hs quando saímos de Bananal. Ontem quando o Silvano foi estacionar o MH e bateu no telheiro do ponto de ônibus ao dar ré: quebrou telha e entortou um bocadinho a estrutura.
Tínhamos a Rota dos Tropeiros com 4 cidades a percorrer em cerca de 100 km: Arapeí, São José do Barreiro, Areias e Silveiras. Trechos de estrada ruins, muito ruins e bons (muito bons são raros). Os trechos entre as cidades é na faixa de 4 léguas (24 km) que é a capacidade das tropas de mulas e cavalos ao dia, e foi assim que as cidades se formaram, no início apenas pouso para tropeiros e mulas.
Muita subida e a descida correspondente com muita curva. Continuamos pelos altos da Serra da Bocaina, tendo a Serra da Glória na altura de Arapeí, passamos sem parar, na cidade tem poucos atrativos, mas tem fazendas e cachoeiras.
Em São José do Barreiro paramos na praça da Matriz, muitos casarões bem conservados, bonitos, com muita varanda no segundo piso com gradil de ferro. Perto tem a Fazenda Pau d´Alho, onde começou o plantio de café em 1822. D. Pedro aqui pernoitou em 17.08.1822, mas visitas só com reservas, cadastro, agendamento, timbrado, selado, etiquetado, etc. Mas as atrações principais estão no Parque Nacional da Bocaina, 25 km da sede da cidade: na verdade um playground para ecoturistas: trilhas, cachoeiras, cavalgadas, etc.
Areias passamos meio batidos, mas ela merece uma visita mais detalhada. Igreja Matriz dedicada a Santana, tem umas torres com acabamento bem diferente. Monteiro Lobato aqui residiu e seu casarão é aberto a visitação. No Hotel Santana era onde ocorriam as grandes festas dos barões do café, D. Pedro hospedava-se aí quando viajava do Rio para SP, ou vice-versa.
Em Silveiras temos a Fundação Nacional do Tropeirismo: antigo casarão do séc. 19, restaurante, biblioteca, museu. Outras atrações: Cadeia (restaurada por Euclides da Cunha), Trincheiras ( da Revolução Liberal, 1842 e da Revolução Constitucionalista, 1932), Caminho Imperial, etc.
Essa região tem artesanato baseado em aves de madeira e pintados, alguns com muita perfeição. Tem um ateliê de nome "Entre no Paraíso": uma maravilha de casa e de loja.
Almoçamos fora da cidade no Restaurante do Ocílio Ferraz, na Fazenda Tropeiro. Agradabilíssimo!
Bonito, rústico na medida, comida no fogão a lenha muito gostosa, funcionários simpáticos e atenciosos.
Conversamos bastante sobre a região com o Meomar, funcionário da casa. Tem muitas peças referentes a tropeiros: canastras, poncho, chapéus.
Curiosidade: um diálogo entre o cliente e um funcionário :
- Aceitam cartão?
- Não. Aceitamos dinheiro ou cheque.
(Cliente pensa se tem ou não o dinheiro ...)
Funcionário diz:
- Se o senhor não tiver o dinheiro, eu dou o número da conta do patrão e o senhor deposita depois!!!!!!!!!
Alguém já ouviu isso? E o melhor de tudo: o funcionário disse que nunca deixaram de depositar até hoje!!
Depois da refeição .... sesteada.
Saimos de lá e paramos no ateliê Entre no Paraíso para um café.
Pegamos estrada novamente eram 17:00 hs. Com mais 20 kms chegamos na Via Dutra.
Paramos num Chalé da Pamonha para esticar as pernas as 19:30 hs. Uma maldade de minha parte: Deus que me perdoe mas faz tempo que não via tanta gente feia, mas muito feia! Devia ser uma convenção! E olhe que sou de pouco reparar nesses detalhes.
Mais 210 kms e chegamos na Marginal do Rio Tietê.
Fomos direto para Osasco na casa do Iézio e da Nil. (Para quem não sabe o Iézio é pai da Ivy, meu primeiro marido). Ele mora em um condomínio onde tem local para deixar o MH. Amanhã vamos para São Paulo e o carro fica aqui esses dias.
Vimos as fotos da viagem deles para a Grécia e Turquia. Essa viagem está faltando em nosso currículo...
Pretendia dormir no MH, mas a Nil arrumou o quarto e agora estamos deitados ... Ivy e Iris adivinhem em que quarto? Isso, no de vocês.
Kevin e Iris: vovô disse que só vai viajar com pelo menos um de vocês: eu não sei seguir GPS e mapa, que com vocês dois não tem problemas.
Está bem frio e com garoa aqui em Osasco. A gatinha está dormindo sozinha no MH.
Reclamação bem humorada na Estrada dos Tropeiros |
São José do Barreiro |
São José do Barreiro - Igreja Matriz - Folhas de café no chão |
São José do Barreiro - Cadeia |
Silveiras - Restaurante do Ocílio |
Silveiras - Rest. do Ocílio- Meomar e Silvano |
Silveiras - Ateliê Entra no paraíso |
Distâncias a partir de Bananal |
4 comentários:
nossa, que lugar mais lindinho!!
fiquei bem comovida com a história do restaurante... confiança que não vemos mais!
beijos,
Inara
oiee
vai me dizer que minha familia não é ultra moderna ... hehehe
Agora estão mais pertos e em um lugar muito familiar ... estão chegando mais perto de casa..
E ai acabaram com o problema da vó?
Ficam ai até quando ?
A Iris mandou dar a resposta que ela vai na viagem para servir de guia de mapas e GPS, pois eles erraram somente uma vez.
Depois dai vão pra onde ?
bjus a todos
Putz, quantos quilom,etros rodados! Só hoje acessei a internet.
Voce bem que tirou um sarro com o pronome possessivo que venho utilizando, como "meus meninos", "minha rocinha"....rsrsrsrs....mas nao tem problema nao, nao passa de verborreia mesmo!
Hoje fomos na rocinha e tiramos um bocado de lixo: sapatos, brinquedos quebrados, plasticos, ferro, fraldas....mas tem é trabalho pra fazer.
Estou na casa de Edith e os meninos aqui ao meu lado estao me azucrinando para eu mandar lembrancas pra voces!!! ok já mandei.
De um xamego na gatinha e avise que Breca tá com saudades.
Saudades
Marilia
Ah, ia me esquecendo...
Cleci, voce está com um olhar extremamente aguçado! Suas fotos estão belissimas!
Parabens!
Bjs
Marilia
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