domingo, 4 de outubro de 2015

28 e 29.09.2015 - Mortagne - Macau - Branne

Dias 21 e 22 - Região dos vinhos Médoc=Terra do Meio, por estar espremida entre o Oceano Atlântico e o Estuário de Gironde 


Padeiro passou 08:30 com sua buzininha estridente ... nada a fazer, a não ser levantar, comprar baguete e tomar café. C'est ci bon!


A parte baixa é onde está localizado a marina ... maré baixa
                                  Um local aprazível, cidade simpática, muitas trilhas


Ainda estamos na região Charente-Maritime

 Almoçamos no Supermercado Leclerc, e enquanto Silvano "sesteava" fui passear e comprar coisinhas e vinhos.

                                Blaye, um pouco antes de Bordeaux, também tem porto para atravessar o Estuário. O preço bem razoável (30 pilas/euros), para uma travessia de 30' dependendo da maré, aportando em Lamarque.

                                      Cleci e Silvano, 2 tontos dando tchauzinho



Região Vinícola de Bordeaux - o solo é pedregoso na região do Médoc e Graves;  e argiloso na margem direita.
A maior parte dos Bordeaux é uma mescla de variedades: Cabernet Sauvignon e Franc, Merlot, Malbec.
Em 1855, houve entre os produtores uma classificação dos vinhos produzidos na região que ficou conhecida como Grands Crus Classées , muitos produtores ficaram de fora, houve insatisfação entre outros. Mas até hoje as vinícolas ostentam a sua classificação em 1855.  



Estamos na época da vindima e em alguns locais as uvas já foram colhidas, há grande movimento de tratores e migrantes que fazem esse trabalho
Nomes como Château Latour, Gruaud-Larose, Vieux Château Certan não estão ao alcance de qualquer mortal ... é só para "vermos" de onde saem as uvas que serão engarrafadas e vendidas por muitos $$$$$. A ver!  
A região de Pauillac concentra  grandes nomes: o prédio atrás do Silvano é por onde entram os tratores com as caixas das uvas do Château Mouton-Rothschild, que por motivos óbvios, não está aberto ao público "turístico". Esse Château contrata artistas para criar os rótulos de seus vinhos.

Andamos por estradinhas, "experimentamos" algumas uvas e realmente estavam no ponto!
Em Macau nos informaram que havia camping, pero no hay. No estacionamento havia 6 motorhomes para passar a noite e aí nos instalamos também. Depois do jantar, uma volta pela cidade, muito frio e voltamos rápido.

Dia seguinte retornamos alguns kms até Margaux. 

Château Margaux e a entrada das uvas ... movimentadíssimo por sinal ...Por aqui também turistas circulam por aqui e ali mas não entram nas instalações
Construído em 1802, produz o clássico Margaux Premier Cru 
Em Bordeaux, o château está no centro da garantia da qualidade. Pode ser básico ou grandioso, histórico ou moderno. 
O Château é o símbolo da tradição e da filosofia de que o caráter de um vinho começa em seu solo.



O Château Margaux tem algumas instalações novas com a assinatura do arquiteto "Sir" Norman Foster. Acima nova sala de tanques de fermentação

Paisagem comum entre vinhedos: igreja ou château
Château de Palmer, data de 1856, uma cara mais moderna, neo-renascentista e produz um ótimo (é o que dizem...) Margaux Troisième Cru . Reparem que tem uma pessoa no teto falando ao celular e devia estar "mirando" a colheita de suas uvas ...  
Roseiras não são apenas por boniteza, se houver ataque de alguma praga as roseiras por serem mais frágeis sofrerão primeiro os efeitos e haverá tempo de salvar as parreiras.

De Margaux rumamos até St-Emilion e passamos direto por Bordeaux sem entrar. Como temos pouco tempo a preferência é por lugarejos pequenos e míticos na área vinícola.
Almoçamos no pátio da estação ferroviária.
St-Emilion é sinônimo de um ótimo vinho tinto, mas também é uma cidade encarapitada num elevado cercada por vinhas de todos os lados. Tem origem no século 8, quando o ermitão Emiliano escavou na rocha uma caverna para residir.
A partir dessa caverna, um mosteiro e na Idade Média uma pequena cidade.



 Nessa subida os vinhedos que produzem o vinho Ausone 


 Ruas estreitas, casas medievais e restos das fortificações do século 13




Silvano e uma sacolinha ... que será?! Oh! não! Mais uma garrafa de vinho!!!
 Partimos em busca de outros nomes famosos de St-Emilion

Não parece mas ele estava bem contente de estar às portas do Petrus, fechadas ok, mas às portas ...

 Vinhedos e caixa de correios do Château Petrus: detalhes bobos mas que na hora fazem a diferença ...


Estivemos também nas Vinícolas Cheval Blanc, Figeac e só nos basta olhar
 
O camping em St-Emilion cerrou as portas dia 27-Set, isto é, anteontem e essa região é pobrinha em campings. O jeito é andar até achar um local adequado.

Chegamos em Branne e havia uma "estação de serviços" para motorhomeiros:
você compra ficha (jeton) e pode usufruir de energia e água por 2 horas. Para dormir era em outro local também à beira do Rio Dordogne.
O que foi bem interessante e diferente: compramos ficha e com energia tomamos banho no próprio motorhome, jantamos e ainda enrolamos um pouco lendo e eu fazendo minha "tapeçaria".
Fomos para o local onde dormir, um estacionamento do outro lado dessa ponte, bem iluminado e com apenas outro motorhome. Jogamos dominó e fomos dormir.
O dia terminou bem com esse arranjo!   
                          Ponte sobre o Rio Dordogne, em Branne

Boa noite! Falta 750 km para chegar em Arganda del Rey, na Espanha, em casa de Marivi e Hilário.

Um comentário:

Inara disse...

aiii que ruim esse monte de vinho...e paisagens são muito lindas!!

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